O Presidente da Assembleia Nacional, presidiu ao final da tarde hoje a cerimónia de descerramento da placa de inauguração da central elétrica fotovoltaica, resultante da cooperação entre os Governos de Cabo Verde e do Grão-ducado do Luxemburgo.

O projeto custou 135 mil euros, sendo que a sua implementação esteve a cargo do centro de energias renováveis e manutenção industrial, permitindo a instalação de 122 kilowatts de potência e uma poupança energética estimada em 25 por cento.

Para o Presidente do Conselho de Administração do CERMI, Luís Teixeira, que detalhou o projeto, para além dos ganhos visíveis do palácio, foi também uma oportunidade para a promoção de estágios para os profissionais da empresa, uma das grandes recomendações do Governo.

Por seu turno, o encarregado de negócios do Grão-ducado do Luxemburgo, Thomas Barbancey, aproveitou o ensejo para enaltecer a excelência da relação de amizade e cooperação entre os dois países e que o envolvimento de Cabo Verde nas energias renováveis é uma demonstração desse forte engajamento.

Jorge Santos, na sua intervenção, aproveitou para agradecer a toda a comunidade internacional, especialmente os países amigos, pela forma como tem ajudado o país, no seu processo de desenvolvimento, afirmando mesmo que as conquistas do povo cabo-verdiano não são apenas dele.

Assim, prosseguiu dizendo que este projeto se enquadra num outro mais amplo que permitiu a remodelação e modernização de todo o edifício que vai permitir consolidar a segurança do palácio, a um tempo que, no quadro do open parliament, permitiram derrubar os muros que o cercavam e devolver à população uma praça digital.

O parque fotovoltaico ora inaugurado representa uma diminuição na fatura energética na ordem dos 4 mil contos anualmente, ao mesmo tempo que concorre para que uma boa fatia de energia produzida, nos fins de semana e feriados, seja lançada na rede pública sem quaisquer custo.