Os formandos do curso de Eletromecânica de Manutenção Industrial do CERMI terminaram há pouco tempo o seu curso, e encontram-se, agora, em estágio curricular em diferentes empresas nacionais, alguns já na fase final do processo, e outros ainda em exercício.

Elisângela Cristina Bamba está há mês e meio na empresa Tecnicil Indústria, faltando-lhe ainda metade do estágio, e fala da sua experiência: “Está a ser incrível, tenho aprendido muito e estou a pôr em prática tudo o que estudei durante a formação no CERMI. O melhor de tudo é que lá não faço apenas manutenção, trabalho também na linha de produção, o que permite incrementar os meus conhecimentos. Assim, se houver algum problema com as máquinas, já sei como proceder”.

Para esta jovem que se formou em electromecânica e quer abraçar a profissão, esta fase da sua preparação é bastante importante, uma vez que, afirma, sairá da empresa com “muita bagagem profissional”, uma vez que lá se aprende “um pouco de tudo”, incluindo o lançamento  de dados em computador.

Rute Helena Moreira é outra recém-formada em electromecânica, e conta igualmente que a sua experiência em estágio curricular, que já terminou na empresa CAVIBEL, foi muito enriquecedora. “Correu tudo muito bem e aprendi muito, principalmente ao nível da manutenção das máquinas. Desmontamos os aparelhos e voltamos a montar. Gostei de tudo e recomendo a outros formandos que procurem fazer o seu estágio nessa empresa”

Sobre o período de formação no CERMI ambas garantem que não podia ter sido melhor. Para Elisângela Cristina Bamba, estudar no CERMI foi uma excelente opção, não apenas pelo que aprendeu, mas também pelo facto de terem tido “excelentes formadores” e todo o “apoio e ajuda do pessoal do centro”.

“Terminámos a formação e colocaram logo em estágio, o que facilita muito, porque depois vamos ser nós a caminhar pelos nossos próprios pés. Valeu a pena estudar no CERMI, e recomendo a qualquer jovem que faça o mesmo” acrescentou.

Por seu turno, Rute Helena Moreira também gostou de ter estudado no CERMI e afirma que sempre teve apetência pela área que escolheu, aconselhando, do mesmo modo, a mesma experiência a outras meninas e rapazes que queiram ter uma profissão de futuro.

Em relação ao facto de serem mulheres, as duas formandas têm a mesma opinião, considerando que não há qualquer problema em que pessoas do sexo feminino optem pela área de formação em electromecânica.

“Apesar de muita gente achar que é mais para os homens, eu não concordo. Fomos tratadas de igual para igual, não houve nenhuma dificuldade em relação aos rapazes pois demonstrámos ter a mesma capacidade que eles para fazer a formação com sucesso” explicou Elisângela Bamba.

O CERMI, além de formar jovens técnicos cabo-verdianos, e não só, ajuda a inseri-los em empresas para realização de estágios, de modo a complementarem o processo de formação e porem em prática o que aprenderam e, assim, ficarem mais preparados para ingressarem no mercado de trabalho. 

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