O CERMI acaba de cumprir o seu programa de formação de formadores da CEDEAO para o ano de 2019, com o término de mais uma capacitação em que participaram 16 técnicos de países francófonos da sub-região, designadamente Benim, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Guiné Conakry Mali, Níger e Togo, além de Cabo Verde.
Desta feita, a acção formativa foi sobre montagem e manutenção de Sistemas Solares Térmicos, tendo feito parte da equipa coordenadora e ministradora do curso um especialista oeste-africano, Edem N’Tsoukpoe, do Burkina Faso, à luz da aposta que o CERMI e os seus parceiros estão a fazer no aproveitamento das competências existentes na sub-região no sector das energias renováveis.
A formação, organizada pelo Centro de Competências de Cabo Verde (3C), no quadro do Projecto de Ancoragem Regional do CERMI – financiado pela União Europeia e executada pela agência luxemburguesa LuxDev – teve a duração de duas semanas, com um programa intensivo que privilegiou tanto os aspectos teóricos como a vertente prática, na óptica de proporcionar aos participantes conhecimentos que lhes permitam enfrentar qualquer desafio que possam encontrar no seu dia-a-dia profissional, na área em causa, nos respectivos países.
Para Edem N’Tsoukpoe, “foi um privilégio ter sido escolhido pelo CERMI para ser um dos formadores” na capacitação que agora terminou, uma vez que pôde “contribuir efectivamente para a melhoria dos conhecimentos” deste grupo de profissionais que terão a oportunidade de os aplicar na prática nos diferentes países de origem.
O formador destacou, pela sua “excelente qualidade”, as condições técnicas e tecnológicas, em termos de equipamentos e de logística, proporcionadas pelo CERMI, assim como o acolhimento recebido, que foi “o melhor possível”.
A nossa reportagem ouviu igualmente alguns participantes, que também deram o seu testemunho sobre a importância da aludida formação, tanto para si próprios como para os respectivos países, que, na sua opinião “saem a ganhar” com mais este contributo para o incremento da transição e da eficiência energéticas.
“Foram duas semanas intensas e muito interessantes que tivemos aqui, principalmente devido ao que nos foi transmitido para melhorar as nossas qualificações em termos de Sistemas Solares Térmicos”, referiu Todine Salifou, do Togo, para quem esta experiência no CERMi será “muito últil” para o desenvolvimento profissional dos participantes.
Também “muito satisfeito” manifestou-se Juste Damada, do Benim, país que, na perspectiva do participante, tem “grandes necessidades de qualificar os seus profissionais do sector das Energias Renováveis”, daí a importância atribuída à formação seguida no CERMI.
No acto de encerramento da formação estiveram presentes o coordenador do Programa de Ancoragem Regional do CERMI, Jansénio Delgado, o Administrador Executivo do centro, Luís Pina, os coordenadores do 3C e François Bary, representante residente da agência Lux-Dev, a executora do projecto.
Todos dirigiram palavras de encorajamento aos participantes, no sentido de continuarem a prestar o seu concurso à causa da transição energética, trabalhando para que os respectivos países se desenvolvam com base nessa nova visão que as Energias Renováveis permitem projectar.
Esses responsáveis transmitiram igualmente aos formandos o desejo de que sejam, nos seus países, “embaixadores do CERMI”, cientes de que ao longo da formação foram tecidos, entre si e com o centro, laços que perdurarão pela vida toda.
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