O CERMI), recebeu hoje de manhã, cerca de 250 jovens residentes na ilha de Santiago, para a frequência de cursos de níveis e duração variáveis, num total de 10 novas frequências, 6 das quais em período pós-laboral.

O concurso público para a atribuição de 200 bolsas de estudo foi financiado pelo governo, através da Unidade de Gestão da Política Integrada para a Educação, Formação e Emprego (PI-EFE). A bolsa cobre os custos com materiais escolares, equipamentos de protecção, uniformes e transporte.

Para além dos 200 jovens que foram contemplados com as bolsas, foram acolhidos mais 50 que se matricularam por conta própria e que, entretanto, poderão candidatar-se ao apoio do Fundo de Promoção do Emprego e da Formação, para financiamento das respectivas propinas.

“Este é um projeto que está avaliado em mais de 40 mil contos, mas se somarmos a parte das propinas vai ultrapassar os 60 mil, tratando-se, portanto, da maior oferta formativa alguma vez lançada em Cabo Verde”, destacou o Presidente do Conselho de Administração do CERMI no acto de acolhimento dos novos formandos, lembrando que há três anos, quando o actual CA iniciou funções, havia pouco mais de 60 jovens a estudar no centro, enquanto que, com a entrada destes 250, o número de beneficiários aumenta para 800.

Luís Teixeira acrescentou que “não se trata apenas de formar mas, também, de formar com qualidade, os jovens cabo-verdianos que, depois dos cursos fazem um estágio curricular, de que o feedback dados pelas empresas de acolhimento tem sido, até agora, muito positivo. Daí o PCA do CERMI acreditar que os jovens que agora entram em formação “vão acabar por se enquadrar no mercado de trabalho”.

Os novos formandos manifestaram grande satisfação e reconhecimento pela oportunidade que agora os beneficia, dando conta de boas espectativas em relação ao decorrer da formação.

“Primeiramente agradeço ao CERMI pela oportunidade de poder estar aqui, e penso que vai ser uma longa caminhada. Vamos encontrar dificuldades, é certo, mas estas terão de ser ultrapassadas, e estou crente de que vou conseguir alcançar os meus objectivos”, afirmou Joaline Barbosa, residente na Praia.

Sobre esta iniciativa do CERMI, esta jovem considera-a muito louvável, visto que “muitos jovens não têm condições financeiras para custear a formação ou um curso superior, pelo que esta oferta ajuda bastante”.  

Tiago Dias, que veio de Santa Catarina de Santiago para realizar a formação no CERMI também se manifestou grato pela oportunidade, e explicou a sua opção pelo curso de Climatização e Refrigeração: “Tendo em conta que Cabo Verde é um país com uma temperatura quente, as empresas têm apostado muito na questão da climatização, portanto acredito que o mercado de trabalho para esta área, é amplo”.

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