O embaixador da Gâmbia mostrou-se hoje, durante uma visita ao CERMI, “fortemente interessado” em ajudar a estabelecer uma cooperação produtiva entre o seu país e Cabo Verde na área das Energias Renováveis, garantindo que irá trabalhar no sentido de o centro vir a receber jovens gambianos, e de os próprios imigrantes desse país, que vivem em Cabo Verde, poderem aproveitar as oportunidades oferecidas.

“Estou fortemente impressionado com o que vi. Trata-se de uma instituição que trabalha efectivamente para o efectivo empoderamento profissional dos jovens. Nestes dias em que estive em Cabo Verde constatei que o país tem uma população constituída essencialmente por mulheres e homens jovens, que encontram no CERMI excelentes oportunidades para aumentarem e valorizarem as suas capacidades e qualificações e, em consequência, as suas possibilidades de empregabilidade, seja através das suas próprias iniciativas empreendedoras seja em empresas já estabelecidas”, considerou Alieu Jammeh.

Outro aspecto importante destacado pelo diplomata gambiano tem a ver com a “alta tecnologia” que se utiliza no CERMI, e que constitui “um factor relevante e um elemento importante que será explorado, em termos de cooperação, para fazer a ligação entre o centro e sectores importantes” na Gâmbia.

“As condições e as necessidades dos nossos dois países nesta área não são diferentes, muito pelo contrário, apresentam bastantes similaridades. Irei apresentar ao meu Governo as virtualidades deste conceito inovador e insistir para que se estabeleçam formas de cooperação que possibilitem a sua replicação na Gâmbia”, garantiu Alieu Jammeh.

A possibilidade de o CERMI vir a formar jovens provenientes da Gâmbia é outra pista deixada pelo embaixador: “Certamente que irei trabalhar esforçadamente para que isso aconteça. Ao regressar pretendo informar o Governo da possibilidade de enviarmos estudantes gambianos para o CERMI, e procurarei encorajar os nossos jovens a encarar este centro como uma excelente oportunidade de formação que pode melhorar o seu futuro”.

Na mesma linha, a comunidade gambiana residente em Cabo Verde foi lembrada por Alieu Jahmmeh, que entrevê a possibilidade de também beneficiarem das oportunidades de formação oferecidas pelo CERMI e por outras instituições de formação em Cabo Verde.

“Durante a minha estadia aqui tive a oportunidade de me encontrar com o presidente da comunidade gambiana e com os próprios membros da nossa diáspora na cidade da Praia, visitei a Universidade de Cabo Verde, tendo constatado que estão a desenvolver um programa específico de formação para imigrantes, que assim têm a possibilidade de maximizar as suas capacidades. E oportunidades como as que o CERMI oferece, com fortes índices de empregabilidade, devem naturalmente ser aproveitadas. Conseguir que os nossos emigrantes se capacitem em áreas como as Energias Renováveis permitir-lhes-á viver melhor e ser mais produtivos em Cabo Verde, ao mesmo tempo que a integração se torna mais fácil”, referiu o embaixador da Gâmbia na cidade da Praia.

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