O Centro de Energias Renováveis e Manutenção Industrial (CERMI) e o Instituto da Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI) assinaram hoje um acordo de cooperação que, doravante, irá reger as relações, numa base de complementaridade e desenvolvimento de sinergias, em matérias e acções de interesse comum, entre as duas instituições.
Dispondo cada uma das entidades em presença de competências, especialidades e património físico que podem ser exploradas com vantagens mútuas, este acordo surge como uma excelente oportunidade para racionalizar recursos, rentabilizar infra-estruturas e equipamentos e complementar esforços no sentido do cumprimento das respectivas missões.
“O presente instrumento estabelece as bases de cooperação entre as partes com vista à implementação de acções conjuntas nos domínios da qualidade (metrologia, normalização e avaliação da conformidade) formação/capacitação profissional e académica, registo de propriedade industrial, manutenção industrial, desenvolvimento de competências e inovação”, o acordo agora assinado.
Neste âmbito, obriga-se a prestar assistência ao CERMI no processo de reconhecimento do centro como OVM nas suas áreas de actuação, instalação dos seus equipamentos de verificação metrológica, a acreditação da sua infraestrutura laboratorial, a certificação dos seus equipamentos, recursos humanos e edifícios e, ainda dos seus instrumentos e competências de inspecção de instalações eléctricas de baixa e média tensão.
O desenvolvimento de uma política e de práticas de registo e protecção de Propriedade Industrial, a criação de um Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial (GAPI), mobilizar recursos para as actividades programadas e, também, o envolvimento do pessoal do CERMI em acções de formação especializada nos domínios de actuação comuns às duas instituições são outras áreas em que o IGQPI irá prestar apoio ao centro.
Este último, no quadro do acordo hoje assinado, irá ceder ao IGQPI espaços para a instalação da sua sede e laboratórios, disponibilizar os seus equipamentos para o trabalho e as acções do instituto, a cujos quadros proporcionará igualmente, formação, e mobilizar financiamento para os projectos comuns ou de interesse recíproco.
No acto de assinatura do acordo, os responsáveis das duas instituições falaram da importância desse instrumento para a concretização de estratégias “importantes”.
“O que temos à nossa frente é um papel, mas o mais importante é o que vamos fazer na prática. Este protocolo é estratégico para o que queremos para as duas instituições, uma vez que, além das acções conjuntas que iremos desenvolver em termos técnicos, estamos a preparar o CERMI para ser, não apenas fisicamente mas em termos funcionais, num Campus de Competências Tecnológicas onde o acordo prevê que o IGQPI também tenha acolhimento”, referiu o PCA do CERMI, Luís Teixeira.
Trata-se, segundo esse responsável, de “criar um verdadeiro ecossistema em todas as áreas identificadas” e, por isso, acrescentou, “faz todo o sentido o casamento que estamos a celebrar entre as duas instituições. O Estado, normalmente, é visto como um utilizador pouco racional dos recursos públicos, cujas instituições não promovem sinergias, não conversam nem dialogam, mas o que estamos a fazer desmente essa apreciação negativa generalizada, na medida em que este protocolo define o oposto desta visão como objectivos e metas a atingir”.
Por seu lado, a Presidente do Conselho Directivo do IGQPI indicou que o que está em causa é “fazer algo inovador, promovendo sinergias, sendo proactivos e dinâmicos e intervindo em acções conjuntas benéficas para as duas instituições e para o país”, explicou.
“Com este protocolo, iremos dar um passo importantíssimo na concretização dos nossos objectivos e no cumprimento da nossa missão, ou seja, criar e operacionalizar efectivamente as infra-estruturas do Sistema Nacional de Qualidade”, GARANTIU Ana Paula Barros.
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